A Prefeitura Municipal da cidade de Marí, na Zona da Mata Paraibana, terá a partir de primeiro de janeiro de 2025, uma mulher do povo simples da cidade, como a Chefe do Executivo Municipal. Lucinha da Saúde, dona de casa, mãe, esposa, filha, avó e bisavó.
Mas a trajetória de Lucinha nunca foi apenas a de coadjuvante. Lucinha sempre foi protagonista, desde as ações sociais na área da saúde que desenvolveu, na maioria das vezes com recursos próprios, até as eleições que disputou.
Lucinha da Saúde foi vítima durante todo o último pleito de preconceito, mas não um preconceito disfarçado, mas um preconceito escancarado, esses ataques não vieram do povo que enfrenta dificuldades no seu dia a dia, assim como a própria Lúcia de Fátima, mas da própria classe política. Afinal de contas a vitória de Lucinha colocaria um ponto final na velha política que trás consigo os sobrenomes, como se apenas os ricos e poderosos de plantão pudessem chegar a maior cadeira política da cidade.
Alguns atacavam seu vocabulário simples, outros diziam que ela não tinha votos próprios, uma verdadeira manipulação contra sua trajetória. Lucinha sempre teve votos sim, inclusive os bastidores da política mariense me confidenciou que em 2020 ela foi escolhida para compor a chapa de Vice Prefeita, porque liderava todas as pesquisas internas para Vereadora. Nós que vivemos a política partidária diariamente sabemos que ninguém assume um posto eletivo por acaso.
Por final, Lucinha ainda enfrentou ainda na oposição, um candidato fake, que pregou durante o processo eleitoral um falso testemunho que poderia ser candidato, confundindo o eleitorado, e sendo desmentido após os final da eleição, tendo os seus votos não computados.
Lucinha da Saúde venceu Marcos Martins, venceu o preconceito, e deu início à um novo panorama a terra da mandioca. Agora é a mulher simples e do povo, governando para o povo.
Diplomada estará em 17/12/2024 e empossada em 01/01/2025.
Alexandre Kennedy