Por: Antônia Claudino

Hoje, ao assistir à tão aguardada estreia do filme ” Homem com H”, fui transportada para um universo onde a música e a autenticidade dançam em perfeita harmonia. Desde o primeiro acorde, a tela se iluminou com as cores vibrantes da vida de Ney Matogrosso, que sempre foi mais do que um cantor; ele é um verdadeiro fenômeno cultural.
As performances foram arrebatadoras. pois Ney, com sua presença magnética, trouxe à vida seus maiores sucessos, mas também nos presenteou com momentos de vulnerabilidade. A forma como ele se expõe, sem medo do julgamento, nos convida a refletir sobre nossas próprias verdades. É impossível não se emocionar ao ver um artista tão genuíno e apaixonado pelo que faz.
Além disso, a direção e a fotografia do filme são dignas de aplausos. Cada imagem parece ter sido cuidadosamente escolhida para capturar a essência vibrante do Brasil e da cultura que Ney representa.
Ao final do filme, saí com o coração aquecido e a mente repleta de reflexões.
Ney Matogrosso não é apenas um cantor; ele é um símbolo de liberdade e autenticidade. Sua história nos inspira a sermos verdadeiros conosco mesmos, a celebrarmos nossas diferenças e a encontrarmos força na vulnerabilidade.
” Homem com H” é uma ode à arte de ser quem somos, sem máscaras ou receios. E assim como Ney fez durante toda sua carreira, ele nos lembra que viver plenamente é um ato revolucionário.
Homem com H não é apenas uma cinebiografia. é um mergulho poético, político e emocional. a atuação de Jesuíta Barbosa é impressionante, intensa e respeitosa, conseguindo traduzir a complexidade e a força de Ney em todas as suas fases.